Em ano eleitoral é natural vermos
artigos de apelo voto disfarçados de análises numéricas. Reparei nisso num
artigo do Ricardo Fernandes publicado neste jornal em 28/2/2013. É claro que não
tem mal apelar ao voto no partido que achamos ser o melhor ou pelo qual temos
mais simpatia ou pelo qual fomos eleitos para algum órgão autárquico e gosto
sempre de ver uma grande análise numérica que acaba numa sugestão de voto. Só
que usar de forma habilidosa certos números para justificar isso é que não fica
bem.